Os problemas ergonômicos geralmente podem ser classificados em 5 categorias:
- Categoria 1: aqueles de solução simples, classificados como pequenas melhorias, por exemplo, elevação da altuna da máquina em n centímetros visando corrigir os problemas posturais dos trabalhadores;
- Categoria 2: aqueles de solução conhecida (embora nem sempre de baixo custo), por exemplo, adquirir uma paleteira elétrica para mover pallets mais pesados que 700 Kg, ou uma talha elétrica para movimentar peças de 25Kg;
- Categoria 3: aqueles que demandam um estudo mais profundo visando esclarecer a melhor solução ou que demandam um detalhamento mais profundo do projeto de melhoria. Enfim, que exigem amadurecimento;
- Categoria 4: aqueles decorrentes de problemas na organização do trabalho. Por exemplo, falta de mão-de-obra com horas extras e sobrecarga para os existentes, mão-de-obra mal treinada e entrando no processo produtivo sem o devido período de adequação, falta de manutenção em equipamento originando movimentos forçados, material em más condições, vindo do fornecedor sem a devida lubrificação e portanto ocasionando esforço excessivo, falta de material ocasionando horas extras e jornadas prolongadas quando os mesmos chegam, problemas tecnológicos em determinado processo ocasionando uma série de defeitos ou rebarbas e a consequente movimentação excessiva de membros superiores para o retrabalho;
- Categoria 5: aqueles que não tem solução de engenharia e que demandam apenas uma solução administrativa (como rodízio nas tarefas, pausas, seleção de pessoal, treinamento sobre posturas corretas e ginástica laboral)
Nenhum comentário:
Postar um comentário